Embora a graxa seja amplamente utilizada para lubrificar equipamentos, sua composição pode conter substâncias químicas prejudiciais à saúde, levantando preocupações sobre os riscos ocupacionais associados à sua manipulação. Trabalhadores que lidam diretamente com a aplicação e manutenção da graxa podem enfrentar problemas de saúde a longo prazo, como irritações cutâneas, problemas respiratórios e até mesmo câncer em casos extremos.
No Brasil, a Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho e Emprego, através de seu Anexo 13, considera a exposição a hidrocarbonetos aromáticos e derivados do petróleo como atividade insalubre, sendo passível de concessão de aposentadoria especial.
Portanto, é importante verificar a legislação específica e a composição específica da graxa manipulada por intermédio da FISPQ.
FISPQ é a sigla para "Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos". Trata-se de um documento técnico que contém informações detalhadas sobre os perigos, precauções de segurança, manuseio, armazenamento e disposição de substâncias químicas perigosas.
Após a análise das FISPQ, bem como das eventuais medidas de segurança (EPI) será possível concluir se a atividade e a exposição a graxa tem enquadramento técnico para assegurar a aposentadoria especial.